Esta semana comemoramos o mais novo lançamento de HONDO. Conversamos com o artista nascido na Colômbia sobre o Urutaú. O título é inspirado na lenda de um pássaro fantasma que paira sobre a mágica paisagem sul-americana.
Você pode se apresentar brevemente e o projeto?
O som de HONDO pode ser classificado entre tribal, deep house e música eletrônica futurista - viagens ecléticas cercadas de mistério, realismo mágico e uma profunda humanidade por trás das máquinas. Criador da gravadora Sonido Hondo e da vitrine Danza Pagana, ambos projetos artísticos exploram o lado cósmico da música eletrônica de dança.
Orgulhoso de suas raízes sul-americanas, HONDO é um artista nômade em constante evolução. A música para HONDO é uma forma de conexão espiritual entre natureza e tecnologia, o que o inspira a criar ambientes em seu estilo característico colombiano.
Ele vive atualmente na cidade de Barcelona, trabalhando duro no estúdio e concentrando-se em seu trabalho como DJ e produtor internacional.
O que você pode nos dizer sobre "Urutaú"?
Urutaú é uma faixa de deep house orgânico e progressivo. É uma viagem de música eletrônica profunda inspirada no ambiente natural do pássaro fantasma, também chamado Urutaú, que vive entre o norte da Colômbia e as planícies dos pampas do Uruguai. Conta a lenda que quando a noite cai nas florestas paraguaias, é possível ouvir o lamento impressionante do Urutaú, empoleirado durante todo o dia no alto de uma árvore, seus olhos cheios de lágrimas, sempre de frente para o sol. Tem um cântico característico que é experimentado ao longo da canção, e às vezes parece ganhar vida quando misturado com a melodia e a batida da produção.
Qual tem sido sua experiência com Spotify e as outras plataformas de streaming e download?
Tanto HONDO como Sonido Hondo são projetos relativamente novos nos quais tenho trabalhado nos últimos dois anos desde que me mudei para Barcelona. Tem tocado muito bem no Spotify, e ainda não me acostumei ao formato de streaming: requer um trabalho constante, que espero que se reflita nos próximos lançamentos do selo. Quanto ao Beatport: embora saibamos que a cena musical está mudando para a plataforma, ele ainda é o melhor canal para a música eletrônica.
O que você tem planejado para 2021?
Para 2021, estamos lançando muita música nova produzida durante a quarentena. Primeiro serão os remixes do Urutaú por artistas bastante talentosos, e logo em seguida, uma série de faixas downtempo.
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